Olá, meninas!
Voltei antes do que imaginavam, né? Prometi que quando tivesse alguma ideia e sendo possível, eu escreveria rapidamente aqui... Hoje a ideia veio, e estava em casa... Logo, vamos ver no que vai dar...:)
Nem sou muito de fazer rascunho quando escrevo. Vou deixando as palavras aparecerem, digito (cato milho, vá lá...) e no final dou uma revisada e publico. O que vem do coração sai mais leve. E se posso dar uma dica para quem está no meio do furacão do diagnóstico/tratamento de um câncer, vai essa: escreva. Ajuda muito. No meu caso posso dizer que foi parte importantíssima para eu manter minha saúde mental quase em dia... (Normal, normalzinha eu nunca fui mesmo... rs)
Mas vamos ao que interessa: o texto de hoje.
Essa semana rolou comemoração de fim de ano com o pessoal do trabalho. Tá, e daí? Todo mundo neste mundo de meu Deus deve ter participado de ao menos uma festcheeenha de fim de ano, mesmo achando que Cristo era só mais um cara cabeludo, gente fina e do bem... No meu caso esse momento serviu para muito mais do que ter certeza de que trabalho com pessoas mais do que especiais... Serviu para fazer um flashback do que aconteceu de 2010 para cá...
Há 4 anos atrás, nos idos de 2010, a Copa tinha sido na África do Sul, eu tinha acabado de me matar no mestrado, mudado de rumo no que diz respeito à vida sentimental, entrado em 2 empregos diferentes e perdido um dos maiores amores da minha vida: o Toddy, meu labrador chocolate mais lindo do planeta... 2010 tinha sido tão sinistro que esperava um 2011 mais tranquilo, com esperança de que a calmaria estaria chegando... Ha ha ha
E 2011 chegou. Num réveillon em Mauá, sem um barulho de fogos, cachoeira e muito ar puro. Pronto, era o prenúncio da paz que reinaria. Tolinha de novo: 24 de janeiro e vem a cartinha mais temida que, resumidamente, dizia: F... Você está com câncer. Morri, ressuscitei e fui à luta. Mastectomia, quimioterapia, ficar careca, vomitar a alma, mais cirurgias, parar de trabalhar totalmente por 2 anos, mais medicações injetáveis, mil consultas, três mil exames, medo, muito medo e mais vontade ainda de viver e ser feliz.
Mas e por que essas recordações assim e no meio de uma festa de trabalho?
Porque essas pessoas que estavam ao meu lado nem devem saber, mas elas que abriram os braços e me acolheram no meu retorno. Retorno ao trabalho, retorno ao "mudar novamente de lado na maca", retorno à vida... E elas me receberam tão bem, que já faz quase 2 anos que este retorno aconteceu, mas ainda hoje eu agradeço muito por saber que posso contar com elas. Mesmo que elas não tenham noção disso, elas são minhas anjinhas da guarda. E eu jamais esquecerei dos sorrisos, das gargalhadas e do apoio incondicional que elas me dão todo dia, o dia todo.
E que 2015 passe logo... E 2016 chegue rápido... E 5 anos terão se passado... :)
..." Para todo mal, a CURAAAAA..." ou ..." há cura..." (a critério do freguês)
Mil beijos!
Amo tuuuuuuuuuu!! :) Saudadeeeeesss..
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