Olá, meninas!
Tudo bem? Ando sumida, né? Nossa, nunca tinha ficado tanto tempo sem escrever por aqui. Mas veio carnaval, viajei e acabou vindo uma depressão. Alguns momentos de muita ansiedade e outros momentos de falta de vontade de fazer até as menores coisas. Mas, estou lutando contra isso. Vocês podem ter certeza que vai ser passageiro e logo, logo estou de volta, com a corda toda.
Estar escrevendo aqui já é um sinal de mudança. Estava sem a menor vontade de fazer até isso. Engraçado como as coisas aparecem, né? Quando já estou quase no final do tratamento (para quem começou em janeiro de 2011 com essa luta, 4 meses de Herceptin - não vou levar em consideração o tamoxifeno/afins - parecem nada), que acho que me dei conta de tudo pelo o que eu passei. Vi como fui forte, quando, sinceramente (?), acho que nem precisava ter sido tanto. Vi que quis manter minha vida o mais próximo do normal possível, mesmo que muitas vezes isso tenha ido contra a minha própria saúde - vide as passadas pela emergência, a "desmaiada" no mexicano... Não que eu seja contra lutar de frente contra o câncer, encará-lo de cima, mas quando for para parar, puxar o freio de mão, é necessário saber parar, saber freiar.
E, acho que agora que estou aprendendo isso. Por mais estranho que possa parecer, agora que estou me permitindo aprender (e apreender!) os ensinamentos reais que a doença me deu. Que cresci muito enquanto pessoa, sei que cresci. Mas, acho que é agora, com a vida voltando aos eixos, que a gente vai vendo o que realmente ficou, qual a lição que tiramos de tudo que a vida nos trouxe. Quando a gente está no meio de uma onda, levando aqueeeeele caldo, a gente só pensa em se salvar e voltar para a superfície, só quer descobrir para que lado é o céu... Depois que a a gente volta para a areia é que vê o que nos restou. Acho que é bem essa sensação no momento. Estou saindo da onda, voltando para a praia, arrumando o biquino, ajeitando o cabelo para recomeçar e aproveitar o mate gelado com biscoito Globo que a vida vai me trazer. E não, eu NÃO vou morrer na praia!
Beijos em todas!
P.S. Momento atualização-médica. Semana que vem vou ao oncologista ver o que ficou decidido. Sei que farei o Zoladex, mas ainda vamos avaliar se farei o tamoxifeno ou o anastrozol. E esse mês é só exame. 6 meses se passaram desde que acabei a quimio. Que tudo esteja bem! (e que esse sangramento maldito pare!)
Tudo bem? Ando sumida, né? Nossa, nunca tinha ficado tanto tempo sem escrever por aqui. Mas veio carnaval, viajei e acabou vindo uma depressão. Alguns momentos de muita ansiedade e outros momentos de falta de vontade de fazer até as menores coisas. Mas, estou lutando contra isso. Vocês podem ter certeza que vai ser passageiro e logo, logo estou de volta, com a corda toda.
Estar escrevendo aqui já é um sinal de mudança. Estava sem a menor vontade de fazer até isso. Engraçado como as coisas aparecem, né? Quando já estou quase no final do tratamento (para quem começou em janeiro de 2011 com essa luta, 4 meses de Herceptin - não vou levar em consideração o tamoxifeno/afins - parecem nada), que acho que me dei conta de tudo pelo o que eu passei. Vi como fui forte, quando, sinceramente (?), acho que nem precisava ter sido tanto. Vi que quis manter minha vida o mais próximo do normal possível, mesmo que muitas vezes isso tenha ido contra a minha própria saúde - vide as passadas pela emergência, a "desmaiada" no mexicano... Não que eu seja contra lutar de frente contra o câncer, encará-lo de cima, mas quando for para parar, puxar o freio de mão, é necessário saber parar, saber freiar.
E, acho que agora que estou aprendendo isso. Por mais estranho que possa parecer, agora que estou me permitindo aprender (e apreender!) os ensinamentos reais que a doença me deu. Que cresci muito enquanto pessoa, sei que cresci. Mas, acho que é agora, com a vida voltando aos eixos, que a gente vai vendo o que realmente ficou, qual a lição que tiramos de tudo que a vida nos trouxe. Quando a gente está no meio de uma onda, levando aqueeeeele caldo, a gente só pensa em se salvar e voltar para a superfície, só quer descobrir para que lado é o céu... Depois que a a gente volta para a areia é que vê o que nos restou. Acho que é bem essa sensação no momento. Estou saindo da onda, voltando para a praia, arrumando o biquino, ajeitando o cabelo para recomeçar e aproveitar o mate gelado com biscoito Globo que a vida vai me trazer. E não, eu NÃO vou morrer na praia!
Beijos em todas!
P.S. Momento atualização-médica. Semana que vem vou ao oncologista ver o que ficou decidido. Sei que farei o Zoladex, mas ainda vamos avaliar se farei o tamoxifeno ou o anastrozol. E esse mês é só exame. 6 meses se passaram desde que acabei a quimio. Que tudo esteja bem! (e que esse sangramento maldito pare!)